Saturday, December 01, 2012

Arqueometria e Bens Culturais

Arqueometria e Bens Culturais

Escola de Arqueometria do Rio de Janeiro 2012 (EARJ 2012)
Realizado em 26 a 30 de Novembro de 2012
Rio de Janeiro,RJ – Brasil

A Escola de Arqueometria do Rio de Janeiro (2012),  da UERJ no bairro de Vila  Isabel/RJ, é uma versão brasileira da Scuola Estiva de Archeometria que está na sua 9ª versão e é realizada anualmente na Provincia de Lecce, Itália.
Tem por objetivo propor a estudantes de diferentes formações culturais uma ampla gama de técnicas experimentais que são utilizadas para o conhecimento, restauração e conservação de Bens Culturais.
O foco da Escola é também de ser um local de troca de experiência e de informação entre pesquisadores provenientes de setores diversos através da aproximação integrada entre análise científica e análise estilística, histórica e filológica na ótica da superação da divisão entre essas culturas.
As aulas teóricas são seguidas de demonstrações experimentais destinadas a fixar adequadamente os conceitos e mostrar a utilização das técnicas em aplicações concretas.
O curso conta com a participação dos maiores especialistas nacionais e internacionais das técnicas mais utilizadas no estudo de Bens Culturais.
Aqui no Rio de Janeiro pretendemos organizar a Escola bi-anualmente.

APOIO
FAPERJ
UERJ
CNPq


Sunday, July 01, 2012

EUA dizem adeus às suas represas: ‘São caras e nocivas ao ambiente’ | Portal EcoDebate

EUA dizem adeus às suas represas: ‘São caras e nocivas ao ambiente’ | Portal EcoDebate

Atenção esta matéria é de 18/9/2011 - Coube publicá-la agora como um ALERTA contra belo Monte.


There's little Elwha Dam left at the site where it had stood for 99 years

Símbolo obsoleto do século XX: só resistirão as eficientes. Foram destruídas 925 represas, muitas nos últimos anos. 
Ressuscita o negócio da pesca e do turismo.
A reportagem é de Federico Rampini, publicada no jornal La Repubblica, 18-09-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A tribo Klallam está em festa há uma semana por causa da “vingança do salmão selvagem, animal sagrado”. O ponto culminante das celebrações foi a grande explosão de dinamite que pulverizou ontem, em uma nuvem de detritos, a barragem de Lower Elwha, um rio no Estado de Washington. “A retomada do curso natural – declarou o ministro do Interior, Ken Salazar– assinala o início de uma nova era nas relações entre os nossos rios e as comunidades que vivem em suas margens”.

 “Antigamente, nos chamavam de povo salmão”, dizRobert Elofson, da tribo Klallam, “porque para nós o peixe tinha uma mesma dignidade que a espécie humana. Neste rio, os salmões caíram de 400 mil para 3 mil. Agora, eles podem reconquistá-lo”.



Explosão da Barragem Elwha Dam

Barragens antigas e obsoletas estão começando a ser removido todo o Noroeste, abrindo novos trechos de rios para desova do salmão e corredores fluviais.
A barragem de Lower Elwha, uma muralha de 35 metros de altura, é apenas a última a cair sob os golpes de uma nova tendência, que está apagando da paisagem norte-americana uma das marcas distintivas do século XX.
A demolição das barragens tem sido invocada há muito tempo pelos ambientalistas, que as consideram um estupro da paisagem. O aliado natural nessa campanha são os índios dos EUA, descendentes de tribos indígenas que preservaram tradições ancestrais de respeito pela natureza. Mais recentemente, os cientistas especialistas em climatologia, geografia e geologia se uniram a uma tese “revisionista”: longe de regular os rios, as barragens, muitas vezes acentuam as enchentes e as inundações, enquanto um retorno ao fluxo natural permite que se reduzam as calamidades. Até mesmo a direita acabou inclinando, por uma razão prosaica: manter as represas custa caro, em uma fase de altos déficits públicos, enquanto destruí-las significa ressuscitar o negócio da pesca e do turismo.
Resultado: os EUA demoliram 925 barragens, a maior parte delas nos últimos quatro anos. Um número já enorme, mas que tende a aumentar rapidamente, porque o total das barragens dos EUA gira em torno das 80 mil. A maioria delas foi construída há mais de meio século e estão se aproximando da sua “data de validade” de acordo com as normas de segurança.
A inversão de tendência é impressionante, porque as barragens eram um símbolo da “conquista do território” por parte dos colonos brancos, e, no século XX, um motor de modernização: das fábricas têxteis às fábricas de papel no início do século XX, muitas áreas da Costa Leste e do Centro-Oeste viram florescer o seu primeiro boom industrial justamente ao longo dos rios e perto das represas que geravam a eletricidade. Até a Segunda Guerra Mundial, as centrais hidrelétricas alimentadas por barragens forneceram 40% de toda a energia dos EUA.
O impulso mais vigoroso à construção das represas ocorreu na Grande Depressão, precisamente aquele período histórico que hoje os norte-americanos “redescobrem” para o seu próprio prejuízo, por causa das analogias com a crise atual. Para arrastar a economia dosEUA para fora da Depressão, nos anos 1930, o presidente Franklin Delano Roosevelt lançou com o New Deal um imponente programa de obras públicas. As barragens estavam em primeiro lugar entre as infraestruturas construídas nesse período e algumas delas entraram para a história.
Esse é o caso da Hoover Dam (foto), no Black Canyon do rio Colorado, 40 quilômetros ao sul de Las Vegas: foi inaugurada no dia 30 de setembro de 1935 por Roosevelt, que teve a elegância de dedicá-la ao seu infeliz antecessor (porque os fundos haviam sido alocados quando o presidente era Herbert Hoover, o do crack da bolsa de 1929). Na paisagem espetacular ao longo da estrada US-93, a Hoover Dam havia sido uma atração turística até hoje.
Ainda mais importante foi a experiência da Tennessee Valley Authority, instituída em 1933 para ajudar uma das áreas mais atingidas pela Depressão: essa entidade pública construiu 50 barragens e 12 centrais hidrelétricas, tornou-se um modelo de planejamento estatal do território, copiado depois da Segunda Guerra Mundial em muitos países emergentes.
Pode surpreender a marcha a ré de hoje justamente quando a energia hidrelétrica permite reduzir as emissões de dióxido de carbono. Na verdade, a National Hyrdopower Associationaumentará em 66% a produção de energia nos próximos 15 anos, concentrando-a nas grandes barragens mais novas e mais eficientes. Já agora, grande parte da hidroenergia vem de 3% das barragens. Quanto às outras, elas podem seguir o destino de Elhwa Dam e restituir a água aos seus proprietários. “Antigamente, nos chamavam de povo salmão”, dizRobert Elofson, da tribo Klallam, “porque para nós o peixe tinha uma mesma dignidade que a espécie humana. Neste rio, os salmões caíram de 400 mil para 3 mil. Agora, eles podem reconquistá-lo”.


Glines Canyon Dam


CRÉDITOS:
(Ecodebate, 26/09/2011) publicado pela IHU On-line (site removido), parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.
[IHU On-line é publicada pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS.]
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Friday, June 29, 2012

Grande Covardia!

BELO MONTE E A INSANIDADE! 

Hoje de manhã ouvindo a orc (Dilma) fazer um pronunciamento raivoso em defesa do "AgroNegócio" como um meio de emprego eu ENTENDI "BELO MONTE". 
A obra vai tornar miseráveis os ribeirinhos, indios e todos que moram na extensão do rio atingida pelas barragens.


 1º - O Agronegócio precisa de mão de obra BARATA, inclusive "escravos" e nada melhor do que brasileiro em desespero pra trabalhar que nem "burro de carga";


 2º - O Agronegócio vai aproveitar as terras desapropriadas para a fatídica "monocultura" que esgota a terra; 


3º - as áreas devastadas servirão de campo para a mineração desenfreada.... etc.


Energia mesmo só para a "Casa Grande" dos exploradores.


O PT tornou a nossa Pátria um quintal do mundo, pronto para ser devastado até a última goto de suor do nosso povo.




Carta do Cacique Mutua sobre Belo Monte

Economia Solidária (FBES) :: Carta do Cacique Mutua sobre Belo Monte




Carta do Cacique Mutua sobre Belo Monte |
14 de junho de 2011
Escrito por Cacique Mutua

O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora. Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer água boa, água limpa. É o nome do nosso rio sagrado.

Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo. Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.

Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio. O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.

Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.

Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes. Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe, tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.

Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue. Pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.

Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós. Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são sagrados para o meu povo.

É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.

Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a guardava.

O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada. Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jibóia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de muito esperar.

Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres mágicos da floresta. O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu. Com um grito agudo perguntou: ‘Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?’ Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens.

O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como sangue e seu cheiro será o da morte.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar areia.

A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.  

Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar o Xingu.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo. Quem arrancou a pele da nossa mãe? Gemeu a velha senhora num sentimento profundo de dor. As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que trarão à terra. Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo, clamou. O Vento ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos, ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.

Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.

Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.

O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.

O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.

Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o meu canto!

Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer. Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!

Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer. Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.


Cacique Mutua,

Xingu, Pará, Brasil, 08 de junho de 2011.









Friday, June 22, 2012

Cúpula dos Povos - RIO +20 JUNHO/2012

Participação feérica dos Povos Indígenas, com diversas demostrações de sabedoria e entendimento com a Mãe Terra.
(Atenção: As opiniões emitidas nos vídeos são única e exclusivamente da edição de Vídeos da UOL/Notícias)

Cacique Raoni pede o fim de Belo Monte durante Rio+20
Indígenas de vários países entregam reivindicações à Rio+20

Indígenas de vários países entregam reivindicações à Rio+20 e outros vídeos - UOL Notícias



Índios realizam "olimpíada verde" em favor da natureza 

Centenas de índios de diferentes partes do mundo entregaram nesta quinta-feira um documento que reúne suas exigências sobre conservação da natureza a representantes da ONU na Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20. Representantes de povos nativos de Brasil, Equador, Paraguai, Bolívia, Canadá, Filipinas e outros países chegaram até o cordão de segurança que protege os chefes de Estado e de governo que estão reunidos na cúpula. Os índios estavam vestidos com cocares, arcos, flechas e um grande cartaz onde pediam a devolução imediata de suas terras e territórios. Índios realizam "olimpíada verde" em favor da natureza.

Índios reunidos no Rio de Janeiro por causa da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começaram nesta quinta-feira (14) uma "olimpíada verde" para chamar a atenção sobre a necessidade de cuidar da natureza

Sunday, June 10, 2012

Morte misteriosa do escritor (em 2010) que deu bengaladas em José Dirceu

O EXILADO DA DITADUTA PETISTA:
YVES HUBLET


Yves Hublet foi até Brasília. “Ao descer do avião foi preso em Brasília e ficou incomunicável”, segundo o editor. No presídio teria adoecido e foi hospitalizado, sob escolta.  (31/07/2010)
ATÉ HOJE SEM EXPLICAÇÃO...(10/06/2012)

Morte misteriosa do escritor que deu bengaladas em José Dirceu. « Jornal O Expresso



Wednesday, May 09, 2012

Armando Dias Tavares - Origens das Pesquisas Científicas no Brasil

Armando Dias Tavares - Origens das Pesquisas Científicas no Brasil


May 9, '12 7:18 PM
for everyone
Pequeno histórico sobre a origem das pesquisas científicas no Brasil.
E. Rodrigues e Mabel de M. Rodrigues
Instituto de Química de São Carlos
Departamento de Química e Física Molecular
São Carlos, 13560-970, SP, Brasil

2. DÉCADA DE 50 - AS RAÍZES

Um grupo de jovens idealistas que queriam fazer pesquisas científicas, Armando Dias Tavares,
Sérgio Mascarenhas, Yvonne Primerano Mascarenhas, Mabel Rodrigues e Edson Rodrigues, na primeira metade da década, fazia parte do grupo de pesquisas do Professor Joaquim da Costa Ribeiro, da Cadeira de Física Geral e Experimental, na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.
Foram os primeiros bolsistas do recém criado Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e desenvolviam suas atividades nos departamentos de Física, Química, Geologia e Biologia, no Instituto Nacional de Tecnologia do Rio de Janeiro, Instituto Oswaldo Cruz e Departamento da Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia.
Este ambiente variado ainda incluía o recém constituído Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e a Academia Brasileira de Ciências e a recém criada Comissão de Energia Nuclear (CNEN).
Em 1955 Edson Rodrigues vai para o Departamento de Física da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e, retornando em 1959, dá início, com Armando Dias Tavares a um novo grupo de pesquisas dedicadas à Ressonância Magnética.
Desenvolveram, também, um curso de Estudo da Energia Nuclear, de dois anos de duração, que contava com cerca de 100 alunos, sob patrocínio da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Alguns alunos da Física e deste curso, (Almir Massambani, Sylvío, Goulart Rosa Júnior, Bohdan Matvienko, Rogério Cantarino Trajano da Costa), anos mais tarde, vieram para São Carlos.
Sérgio Mascarenhas e Yvonne Primerano Mascarenhas, após 1955, tomaram-se professores da Escola de Engenharia de São Carlos. Sérgio Mascarenhas conquistou por concurso a Cátedra de Física Geral e Experimental a deu início à constituição de um grupo de pesquisas em Física dos Sólidos em condições materiais extremamente precárias na ocasião. Contando com o apoio integral do diretor da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), Theodureto de Arruda Souto, trouxe do Rio de Janeiro um variado número de colaboradores iniciando um período extremamente frutífero para a Física no Brasil, ao longo dos anos, em São Carlos.
A morte prematura de Joaquim da Costa Ribeiro (1959) deixou o seu grupo de pesquisas em situação difícil mas tal situação foi equilibrada por Armando Dias Tavares que passou à liderança.
Em 1960 Edson Rodrigues e Mabel Rodrigues, por insistência de Sérgio Mascarenhas, resolveram estabelecer-se em São Carlos, nas Cadeiras de Mecânica Geral, Química Geral e Geologia, respectivamente.

Sunday, April 29, 2012

Raça em extinção??


Brasileiro, raça em extinção?

Diminui a taxa de natalidade no nosso país. Finalmente, alcançamos o “nível europeu” de 1,9.
Muitos devem estar felizes e comemorando, mas com essa taxa baixa e os níveis de violência, falta de condições sanitárias, epidemias, fome, péssima qualidade de produtos alimentícios, drogas que matam entre outros fatores, o país está sendo levado a uma redução drástica da população.
Uma das exigências do FMI - no início do governo Lula, PT - era exatamente essa: diminuir a população do nosso país.
Se obsevarmos o gráfico com atenção veremos que o início da queda da natalidade aconteceu pós 1964 e acelerou significativamente nos últimos anos.

A matéria do jornal chega a abordar o perigo do declínio vertiginoso de nossa população, mas, observe a figura abaixo, o quadro usa um artifício na chamada “menos filhos, mais saudáveis” parecendo que é positivo o fato de haver diminuído a mortalidade infantil e caído a natalidade,  quando na verdade está nascendo menos da metade de brasileiros, portanto a mortalidade se dá antes do nascimento em proporções assustadoras.



Contribuindo para a extinção e esquecimento do brasileiro, aumentou o fluxo de imigrantes vindos de outros países apoiados pela política de um governo que não preza o seu próprio povo e esses estrangeiros vêm pra cá para ocupar cargos e empregos especializados sem o tal "concurso público", usando o argumento da "especialização" e “pessoal qualificado”.

·         ·         Precisou 500 anos de "descobrimento" para reduzir a população indígena do Brasil. Pelo menos aqueles morreram lutando. E seus remanescentes se uniram e estão reagindo.

·         E nós? Pobre povo brasileiro, mistura de todas as raças? Seremos esquecidos em nossa própria terra?

(- Historiadores calculam que existiam de 3 a 4 milhões de índios no Brasil antes de 1500, espalhados pelos quatro cantos do país. - Atualmente somente cerca de 400 mil índios vivem no Brasil.) (fonte: historia do brasil. net)



Tuesday, April 24, 2012

Pior do que o "silencio dos bons " (Martin Luther King)

Política
(Sobre o Governo Dilma Búlgara Roussef - 2012)

  • O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem a risada dos corruptos, nem os ganhos dos desonestos, nem os crimes dos sem-caráter, nem as falcatruas dos sem-ética.
  • O que mais preocupa é a aprovação dos ignorantes, o abaixar a cabeça dos covardes, o aplauso dos humilhados e o silêncio dos bons .
  • (parafraseando: 
  • Martin Luther King, ou não...)






SOBRE:
"Aprovação ao governo Dilma bate recorde e vai a 64%, diz Datafolha
Pesquisa mostrou que maioria prefere ver Lula candidato do PT em 2014.Comparação mostrou que para 57% dos eleitores Dilma é igual a Lula." G1 de 22/04/2012


Pior do que o "silencio dos bons " (Martin Luther King) é o "aplauso dos idiotas".

Tuesday, February 07, 2012

David Perdue's Charles Dickens Page

Parabéns Charles Dickens!


Charles John Huffam Dickens, FRSA (Portsmouth, 7 de Fevereiro de 1812 — 9 de Junho de 1870), que também adotou o pseudónimo Boz no início da sua atividade literária, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros actuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.

Entre os seus maiores clássicos estão "David Copperfield" e "Oliver Twist".


(Wikipedia = http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Dickens)


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